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07 de março de 2016, 11:15h

A proposta a que se destina este Fórum é ampliar o debate sobre assimetria de gênero baseada no pensamento sexista demarcador de papéis socialmente construídos para homens e para mulheres. A mulher do campo, destaque para o meio rural do recôncavo baiano, representa uma força de trabalho indispensável na agricultura de subsistência e comercialização. Uma parcela dessas mulheres assume a função de co-provedoras, enquanto outras, provedoras principais. A “naturalização” da divisão sexual do trabalho no meio rural, reflete a demarcação de espaços ‘privados’ e ‘públicos’; processo de produção e reprodução evidencia a associação da mulher aos cuidados com sua prole e espaço doméstico, o que não a isenta de “ajuda” no labor da agricultura e, consequentemente a sobrecarga, dupla jornada e invisibilidade do trabalho feminino e ‘não remunerado’. A proposta da discussão sobre mulheres e divisão sexual do trabalho no contexto rural mencionado possibilita a desconstrução de estereótipos, estigmas que insistem em permanecer no discurso sexista, opressor, ressignificando o ser mulher a partir de uma construção social baseada na figura feminina enquanto sujeito passivo. Visibilizar o sujeito ativo, construtor de sua história de vida, é contribuir para o empoderamento, protagonismo e criação de espaços que garantam, efetivem e mantenham direitos sociais à mulher, mãe, trabalhadora e dona de suas vidas.

Data: 08 de março de 2016

Local: Campus Gov. Mangabeira

Hora: 8h as 11h30

Clique e veja o folder com a programação completa: Folder dia Internacional da mulher 2016

Fonte: Coordenação de Apoio ao Educando.