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Agricultores aprendem sobre o aproveitamento de frutas
Atualizado em 6 de fevereiro de 2020 às 8:05 horas | Publicado em 11 de abril de 2014 às 14:16 horas

Eles aprenderam a reaproveitar o que seria descartado da produção local

11/04/2014 às 14:10 

A oficina “Potencializando a Economia dos Quilombolas da Pedra” proposta pelo professor Gean Carlo Capinan promoveu junto a quilombolas do sudoeste baiano as formas de como realizar produção de geleias, compotas, doces, rotulagem e comercialização de produtos.
A proposta fez parte do Programa de Oficinas Comunitárias, incentivada pela Pró-Reitoria de Extensão do IF Baiano. A comunidade Quilombola da Pedra, localizada na cidade de Itambé faz parte de um estudo do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro e Indígena (NEAB), coordenado pela Pesquisadora Professora Izanete Souza, do Campus Itapetinga.
Com as pesquisas desenvolvidas pelo Neabi, foram identificados alguns pontos importantes para o desenvolvimento da oficina como a falta de recursos e de assistência técnica especializada e o aproveitamento do excedente de produção agrícola na comunidade. “O aproveitamento de frutas possibilitaria aos agricultores familiares, conservar e beneficiar a produção, para além do consumo pela própria família, comercializar o excedente nas proximidades, agregando valor e reconhecimento por se tratar de um produto artesanal e de qualidade ”, disse o professor, Gean Capinan.
A oficina foi realizada de forma prática e objetiva, onde foram demonstrados todos os processos de higienização do local para produção de alimentos: lavagem, seleção e sanitização dos frutos a serem processados, cuidados com a higienização pessoal, extração de pectina, pasteurização, produção de geleias (pimenta, maracujá e goiaba), produção de doces de corte (bananada e goiabada), além da produção de compotas (abacaxi, manga e goiaba), rotulagem e comercialização dos produtos.
Nilton Gama Santos, membro da comunidade, se sentiu grato pela iniciativa desenvolvida pelo IF Baiano.“Esse trabalho foi muito importante para nós daqui do Quilombo, pois por causa de vocês [IF Baiano], teremos mais condições de aproveitar muitas frutas que antes perdíamos por aqui. E agora, quem sabe até criarmos uma associação para produção e comercialização dos produtos? Só temos a agradecer”.
A oficina contou com a participação de 18 membros da comunidade, contemplando um total de 10 famílias. Para a coordenadora do Neabi, do Campus Itapetinga, Izanete Souza, “apartir dessa oficina, os quilombolas da Pedra passaram a ter mais uma alternativa de fonte de renda utilizando, inclusive os frutos que eles já produzem e vislumbrando novas possibilidades de cultivo de frutas com vistas a produção de doces, compotas e geléias”.
Ela conta que ao retornar a comunidade, dias após a oficina, os quilombolas ainda vibravam com os conhecimentos adquiridos, especialmente, com o fato de terem aprendido a fazer a pectina (produto extraído da casca do maracujá, responsável por garantir o aspecto gelatinoso aos doces).
Quem também vibra com as experiências adquiridas é a estudante do curso Técnico em Agropecuária,Elenice Lima Silva, que atuou como voluntária nas atividades da oficina. Ela conta que, além de trazer novos conhecimento para o seu aprendizado com a Extensão, a oficina possibilitou aplicar seus conhecimento teóricos de forma prática, assegurando o seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Fotos: Seidler Carvalho.

 

 

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