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A educação inclusiva nas escolas brasileiras é tema do II seminário apresentado por estudantes do Curso de Licenciatura em Química
Atualizado em 20 de dezembro de 2016 às 13:46 horas | Publicado em 8 de setembro de 2016 às 18:46 horas

06/09/2016: O projeto tem como objetivo preparar futuros(as) professores(as), para atuarem com estudantes portadores de necessidades específicas.

Estudantes, professores e coordenadores do Curso de Licenciatura em Química.

Estudantes do Curso de Licenciatura em Química do IF Baiano – Campus Catu, realizaram, em  30 de agosto de 2016, o seu II seminário com o tema “A Educação Inclusiva nas Escolas Brasileiras“.  O evento ocorreu no auditório da Instituição.

Além dos estudantes, também participaram do evento as docentes da Instituição, Aline Porto (Professora de Libras), Alexandra Carvalho (Coordenadora do Curso de Licenciatura em Química do Campus Catu) e os professores convidados, Karla Patrícia Costa (Diretora da Escola Municipal Professor Raimundo Mata) e Alisson Amorim (Tradutor e Intérprete de Língua de Sinais).

Ao dirigir a sua fala aos presentes, Karla Patrícia, recitou o trecho de um poema escrito por Judite Hertal, que diz: “como as aves, pessoas são diferentes em seus voos, mas iguais no direito de voar“, ressaltando a necessidade de garantir o direito à educação, de forma igualitária a todos, em meio às diferenças.

Durante o seminário, vários estudantes expuseram suas produções:
– orbitais atômicos/ligações químicas, projeto elaborado com texturas e cores diferentes, para facilitar a percepção (projeto desenvolvido pelas estudantes, Mariana Fernandes e Daiane Pimenta);
– construção de materiais pedagógicos, para deficientes visuais, com o uso do Braille, promovendo a otimização da aprendizagem de alguns tópicos da disciplina Química Orgânica, diferenciando as texturas e tamanhos dos átomos de Hidrocarbonetos (projeto desenvolvido pelas estudantes, Fabrina Oliveira, Danielle Vivian e Marlete Santos);
– desenvolvimento de dinâmica educativa, para deficientes intelectuais, possibilitando aos estudantes portadores desse tipo de deficiência uma melhor assimilação de conteúdos de Ciências (projeto desenvolvido pelos estudantes, Maria das Neves, Ewerton Oliveira e Marisa Marciel);
– construção de Tabela Periódica em Libras, associando os elementos químicos desta tabela a objetos que possuem tais elementos em sua composição, tornando o conteúdo mais dinâmico e lúdico (projeto desenvolvido pelos estudantes, Sinara Neves e Antônio Araújo);
– construção de Tabela Periódica para deficientes visuais, com roleta e perguntas elaboradas em Braille (projeto desenvolvido pelas estudantes, Valdinéia Santos e Daiane Vasconcelos);
– elaboração de manual de distribuição eletrônica e montagem de esquema, envolvendo ligações químicas entre diversos elementos químicos,  para deficientes visuais (projeto desenvolvido pela estudante Amablli Leite).

Dentre os participantes do evento, estava Laurêncio, que é deficiente visual e estudante do Curso de Licenciatura em Química. Na opinião de Laurêncio, o seminário foi muito bom, acrescentando que “o mais importante é que a sociedade possa oferecer para os indivíduos, gentileza e respeito“, conlcui.

De acordo com as professoras, Aline Porto e Alexandra Carvalho, o projeto teve início em 2012 e abarcou três disciplinas – Práticas Pedagógicas, Libras e Educação Inclusiva -, tendo como objetivo preparar os(as) futuros(as) professores(as), para atuarem com estudantes portadores de necessidades específicas. Para a Professora Alexandra, “as instituições de ensino precisam estar preparadas, com a infraestrutura e os recursos didáticos necessários, para receber e oferecer aos estudantes, com necessidades especiais, a formação adequada, para que a inclusão e a integração destes alunos, aconteça, de fato“.

Após o seminário, ocorreram duas oficinas educativas, incluindo o uso do Braille e, de recursos táteis no processo de ensino, ministradas pela professora Fernanda P. Santos, do Campus Guanambi e a Iniciação em Libras, ministrada pela servidora do Campus Juliana N. Schmidt, além de exposição de materiais didáticos de Química – MOMADIQUI – sob a perspectiva de educação inclusiva, confeccionados pelos discentes do Curso de Licenciatura em Química.

O evento ocorreu no auditório (seminário) e no hall (exposições) do Campus, tendo iniciado às 13h30min, com os credenciamentos dos participantes e encerrado às 20h30min.

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