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09/08/2012 às 14:53h

As professoras do IF Baiano – Campus Itapetinga, Lizziane da Silva Argôlo e Jacqueline Firmino de Sá receberam, recentemente, o título de Doutoras em Zootecnia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Campus Juvino Oliveira. Com mais essas titulações, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano faz jus ao seu compromisso de oferecer à comunidade um Ensino Técnico de excelência, com docentes qualificados e com larga experiência nas diversas áreas de abrangência do Instituto.

Atualmente, o Campus Itapetinga possui um corpo docente composto por oito doutores, três doutorandos, oito mestres, quatro mestrandos, sete especialistas e dois graduados, além de técnicos administrativos com mestrado e especializações em suas áreas de atuação.

O incentivo à qualificação dos servidores é fator primordial para o fortalecimento da pesquisa e extensão no IF Baiano, bem como para o bom rendimento dos alunos e aprovação em certames de cunho social, cultural e científico. Além disso, a formação de especialistas, mestres e doutores é pré-requisito para a liberação de cursos de graduação e pós-graduação, como também para captação de recursos e execução de projetos.

As docentes que defenderam trabalhos de importância para o setor agropecuário e para o meio ambiente agradecem ao diretor-geral do IF Baiano – Campus Itapetinga, professor José Assunção Silveira Júnior, pelo apoio e colaboração para a execução dos trabalhos. A pesquisa “Farelo de Palma Forrageira na Dieta de Vacas Lactantes”, desenvolvida pela zootecnista Jacqueline de Sá, na UESB, além de sua relevância para o meio acadêmico como transmissão de conhecimentos para o discente, é uma alternativa para pequenos produtores de leite e derivados, como substituto do milho, já que este produto tem uma disponibilidade limitada na região, o que encarece seu valor. “Nesse caso, a palma é uma planta forrageira que consegue se adaptar bem a nossa região e à falta de chuva. Nesse sentido, essa pesquisa vem testar os alimentos regionais na alimentação do gado de forma que possam manter a produção de leite, o ganho de peso e baratear a ração, uma vez q podemos plantar a palma ou comprar de produtores de localidades mais próximas. Esse estudo pode ser abordado aos alunos em sala de aula, aos produtores rurais em dias de campo e também em orientações de projetos com uso de outros alimentos regionais no próprio campus Itapetinga”, explica a zootecnista.

Já numa perspectiva voltada à sustentabilidade e à questão ambiental, a médica-veterinária Lizziane Argôlo, em seu trabalho “Análise Molecular e Funcional da Microbiota Ruminal, utilizando Vagens de Leguminosas Arbóreas Tropicais”, objetiva a utilização de extratos etanólicos de leguminosas para minimizar o impacto de metano no ambiente. O trabalho foi desenvolvido nos Laboratórios de Nutrição Animal da UESB (Itapetinga e Vitória da Conquista) e no Laboratório de Biotecnologia Microbiana da UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz, em Ilhéus.