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O Instituto Federal Baiano campus Itapetinga está à frente de um projeto de extensão que visa acelerar a restauração de áreas degradadas no Médio Sudoeste Baiano. O projeto com o título “Viveiro e Produção de Mudas Nativas da Mata Atlântica e Caatinga do Médio Sudoeste Baiano”, é coordenado pela professora Emile Suze da Paz Santos e conta com a participação de discentes bolsistas e voluntários.

Restauração Ambiental e Segurança Alimentar

A restauração de ambientes naturais, especialmente em regiões sensíveis como a Mata Atlântica e a Caatinga, é uma tarefa complexa que demanda técnicas avançadas e intervenção humana para aceleração do processo. O projeto Viveiros foca na produção de mudas de espécies nativas, que serão utilizadas em programas de recuperação de áreas degradadas. Além de contribuir para a preservação da biodiversidade, o projeto também tem um importante papel na garantia da segurança alimentar, ao integrar espécies frutíferas no processo de recuperação.

Tendo como principal estratégia a promoção de oficinas de produção de mudas, que são realizadas tanto com os discentes do campus quanto em comunidades rurais, o objetivo do projeto é disseminar conhecimentos sobre práticas sustentáveis e envolver a comunidade local na preservação ambiental, reforçando o inseparável tripé entre ensino, pesquisa e extensão no contexto da educação profissional e tecnológica, base dos Institutos Federais.

Impacto na Conservação Regional

Com a criação de um viveiro telado para a produção das mudas, o projeto não só facilita o replantio em áreas degradadas, mas também oferece um modelo replicável de conservação para outras regiões. As espécies produzidas no viveiro são cuidadosamente selecionadas, a partir da coleta e identificação de sementes nativas, garantindo que a recuperação ambiental seja feita com plantas adaptadas às condições locais.

Ao unir a produção de mudas com a educação ambiental e o envolvimento comunitário, o projeto conduzido pela professora e também Coordenadora de Extensão, Emile Suze, se destaca como uma iniciativa essencial para a sustentabilidade ambiental no Médio Sudoeste Baiano. A expectativa é que as áreas restauradas não só se tornem exemplos de conservação bem-sucedida, mas também inspirem outras comunidades a adotar práticas semelhantes.