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Estudantes do Curso do Curso de Licenciatura em Geografia – Campus Santa Inês – realizam atividades de campo no Bioma Mata Atlântica
Atualizado em 2 de setembro de 2025 às 10:33 horas | Publicado em 2 de setembro de 2025 às 10:33 horas

Estudantes do curso de Licenciatura em Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano campus Santa Inês, realizaram diversas atividades de campo no Bioma Mata Atlântica, nos municípios de Uruçuca, Ilhéus e Itacaré. Os referidos estudantes são do terceiro semestre do curso de Licenciatura em Geografia do IF Baiano campus Santa Inês e as atividades ocorreram no período de 14 a 17 de agosto de 2025.

As atividades de campo fazem parte da disciplina Trabalho de Campo Interdisciplinar II (TCI II), ministrada pelo docente Marco Antônio Reis Rodrigues e foram realizadas no Instituto Floresta Viva, em Uruçuca, na Aldeia Tucum, em Ilhéus, na Estrada do Chocolate, em Ilhéus e no Parque Estadual da Serra do Conduru, que abrange os municípios de Ilhéus, Itacaré e Uruçuca.

O professor Marcão, como é conhecido, destacou a relevância das aulas de campo para a prática docente e para o aprendizado dos estudantes. Segundo o professor, “o objetivo da disciplina TCI II é oferecer atividades que realmente transformem o pensar dos estudantes, conectando-os diretamente com os conteúdos vistos em sala de aula, criando possibilidades de melhor pensar o espaço”. De modo geral, “podemos perceber que os alunos são bastante atraídos por essas aulas de campo” reforçou o ex-coordenador do curso de Licenciatura em Geografia, o professor Bruno Rodrigues da Silveira.

No dia 14 de agosto, as atividades tiveram início no Instituto Floresta Viva. O Instituto Floresta Viva (IFV), é uma organização que atua pela preservação da Mata Atlântica no Litoral Sul da Bahia e acredita na convivência harmoniosa entre o ser humano e o meio ambiente. Os estudantes foram recebidos pelo pesquisador Tássio Moreira Silva, Coordenador de Pesquisa do IFV e Juscelino Oliveira Santos, Técnico em Gestão Ambiental que conduziram uma breve aula sobre o histórico do IFV, seus objetivos e a formação geológica do Litoral Sul da Bahia. Eles também apresentaram os principais desafios e projetos liderados pelo instituto, além de mostrar o premiado viveiro de mudas de espécies da Mata Atlântica. Esse viveiro é um diferencial que já rendeu diversas premiações ao Floresta Viva.

Em seguida, os estudantes participaram de uma Trilha Interpretativa de pequeno curso.

Figura 1(Turma de TCI II e Jucelino)

No dia seguinte, 15 de agosto, estudantes e professores participaram de uma palestra no Parque Estadual da Serra do Conduru (PESC). O PESC, com uma área de 9.275 hectares, abrange terras dos municípios de Uruçuca, Ilhéus e Itacaré no Estado da Bahia. Situado em uma região de Mata Atlântica original, é reconhecido como um lugar de superlativos, com elevado grau de endemismo e uma das maiores biodiversidades do mundo. O PESC foi criado pelo Decreto Estadual nº 6.227 de 21 de fevereiro de 1997, o parque surgiu como compensação ambiental pela construção do trecho da rodovia BA-001, que liga os municípios de Ilhéus e Itacaré.

No PESC, a palestra ficou sob responsabilidade de Rodrigo Vidigal, da Concessionária Serra Mar, e Marcelo Barreto, do INEMA. Após a palestra, o grupo realizou uma Trilha Interpretativa Circular no parque, uma oportunidade para se conectar com o ecossistema local, um verdadeiro hotspot de biodiversidade.

Figura 2 (Turma de TCI II e introdução a Mata Atlântica)

No dia 16 de agosto, a visita foi à Aldeia Tucum, uma comunidade indígena da etnia Tupinambá de Olivença, localizada no distrito de Olivença, no litoral sul da Bahia. Na Aldeia Tucum, o grupo foi recebido pela manhã pelo vice-cacique Carcará, e pela educadora indígena Nadja. A tarde foi a vez do cacique Ramon Tupinambá compartilhar os desafios enfrentados pela aldeia e a luta pela demarcação e proteção de seu território, que se estende por parte dos municípios de Ilhéus, Buerarema e Una.

Figura 3 (Turma de TCI II na Aldeia Tupinambá Tukum)

À noite o grupo visitou os pontos turísticos da cidade de Ilhéus, como o antigo Porto, o Centro Histórico e a Catedral de São Sebastião, entendendo como se deu o urbanismo naquela época das grandes fazendas de Cacau e como essa dinâmica foi alterada ao longo dos anos.

Figura 4 (Turma de TCI II no Bataclan, memorial de Maria Machadão)
Figura 5 (Catedral de São Sebastião) Ilhéus-Ba
Figura 6 (Professor Marco Antônio explicando a respeito do centro histórico de Ilhéus, como aquela região foi afetada pelos barões do cacau e como a cidade influência toda aquela região.)

No dia 17 de agosto, último dia da viagem, os estudantes transitaram, com momentos de fala, na Estrada do Chocolate, rodovia BA-262, que liga as cidades de Ilhéus e Uruçuca, primeiro roteiro turístico temático da Bahia. A Estrada do Chocolate é um mergulho na cultura e história do cacau, incluindo visitas a fazendas centenárias e produção do chocolate artesanal.

Figura 7 (Turma de TCI II, na frente do marco da estrada do chocolate, em sua última parada antes do retorno para casa.)

Com informações do Professor Marco Antônio Reis Rodrigues (Marcão)

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