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Durante toda esta quinta-feira, (23/05), vinte e oito estudantes do segundo ano do Curso Técnico em Agroindústria (2ºAB) realizaram o I Sarau Lítero-musical. As apresentações, prestigiadas por docentes, técnicos administrativos, pais, terceirizados e convidados especiais do evento, traduziram a culminância do Projeto de Ensino e de Extensão. Tais ações integraram parte das atividades da disciplina de Língua Portuguesa e Literatura, ministrada pela professora Sílvia Cláudia Marques Lima, na turma supracitada.

As atividades compreenderam coral, declamações de poesias, dança e interpretações musicais, e, concomitantemente a essas ações, houve, na parte externa do auditório do campus, duas exposições: a Feirinha da Barganha, que consistiu na troca e venda de livros usados; e o “Cantinho do Coração”, com o envio de mensagens poéticas por estudantes, acompanhadas de doces e endereçadas a amigos, com dedicatórias. Assim, para se efetivar o Carpe Diem – Aproveite o dia, conforme ocorria, no período literário Árcade, essas mensagens seguiram-se aos seus destinatários por estudantes caracterizadas como musas, ninfas e deusas – símbolos característicos dessa estética, todas sob um cenário detalhadamente apropriado e figurinos próprios.

Inicialmente, as apresentações do 1º Sarau intitulado “Um grito de amor e liberdade” focalizaram os ideais iluministas, cuja temática trouxe à baila a Declaração Mundial dos Direitos Humanos, com seus principais artigos declamados, seguidos do coral, com a música “É”, do cantor brasileiro Gonzaguinha. As declamações e peças teatrais homenagearam obras de grandes nomes da literatura Árcade e Romântica brasileira, ao apresentar obras dos poetas Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, os românticos Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Castro Alves.

A professora Sílvia Cláudia Marques agradeceu a presença dos pais e a todos que contribuíram para a realização do Sarau, além de ressaltar a importância dessas ações para a sociedade. “A arte, além de nos trazer o conhecimento literário e histórico, amplia o estímulo à leitura, revigora a afetividade de muitos ouvintes, intensifica a sociabilidade e fortalece a interação família-escola”. Como afirma o escritor Ferreira Gullar: ‘A arte existe porque a vida não basta’”.

Assim, toda a comunidade interna e externa do campus Guanambi pôde apreciar a tradição de saraus; e, com isso, apresentou à atual realidade posta à educação um contraponto ao cenário tecnológico, árido de emoções e intensificado pela virtualidade das redes sociais.