O Dia da Consciência Negra foi comemorado com arte, conhecimento e reflexões no IF Baiano, Campus Guanambi.
Nesta segunda-feira (20), a Instituição celebrou a data com um evento realizado no auditório, que ficou lotado nos três turnos.
Houve espaço musical, momentos culturais, como o Maculelê e a Capoeira, relatos vivenciados por alunos e desfiles para ressaltar a beleza negra.
As atividades contaram com a participação das artesãs Tia Iô, Judite e Madalena, residentes do Quilombo Lagoa dos Anjos (Candiba) e do Grupo e Associação Guanambiense de Capoeira Ginga Bahia (Guanambi), fundado pelo Mestre Ravi Oliveira. Além de promoverem o momento cultural, Tia Yô e Mestre Ravi foram palestrantes do evento.
A IV Semana da Consciência Negra, que trouxe como tema “Celebrando a nossa ancestralidade”, também contou com as participações dos professores Manuel Cochole (Filosofia) e Dário Sales Jr. (Sociologia). Eles palestraram sobre temas fundamentais para a compreensão e resgaste da ancestralidade, bem como o entendimento e funcionamento do racismo estrutural e opressor da sociedade contemporânea.
A professora Ana Lúcia (História), juntamente com alunos do Ensino Médio, apresentaram um recital poético baseado no “Livro Gritos, ecos e sussurros” (2021), enfatizando, com o uso de versos, a luta enfrentada diariamente por pessoas negras.
A atividade, que discute questões étnico-raciais e ações para combater o racismo dentro e fora da Instituição, foi promovido pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) do Campus e o Grêmio Estudantil Luzia Pereira Borges (GELPB).
Esta ação contou com o apoio Institucional do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Um dos momentos importantes do evento foi a divulgação de uma revista sobre Intolerância Religiosa, desenvolvida pelos estudantes do 1º semestre do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, na disciplina Seminário Integrador I – Educação para as Relações étnico-raciais e Indígenas, ministrada pela professora Rosângela Figueiredo.
De acordo com a professora Daniele Trindade, o evento, que este ano entrou em sua quarta edição, visa “contribuir no processo de autoidentificação e valorização da cultura e identidade afro-brasileiras, exaltando a potencialidade na produção de conhecimento científico, enfrentar o racismo e opressões e resgatar a ancestralidade”, comentou.
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