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Ciência na Feira: Ciência para todos e em todos os lugares
Atualizado em 3 de setembro de 2024 às 12:37 horas | Publicado em 3 de setembro de 2024 às 12:34 horas

Em sua III Edição, o Projeto “Ciência na Feira”, do IF Baiano – Campus Santa Inês, aproxima conhecimento científico da comunidade local se fazendo presente, na manhã do último sábado, 31, na feira livre da cidade promovendo a difusão do conhecimento científico produzido no Campus para além dos ambientes internos e de convívio acadêmicos.

O Projeto “Ciência na Feira” que objetiva a popularização científica, é coordenado pela professora do campus, Romária Araújo, e tem como monitores, estudantes dos Cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas e Bacharelado em Zootecnia.

A professora Romária fala da importância de aproximar a ciência e o IF Baiano – Campus Santa Inês da comunidade local e explica que a escolha pelo local se deve ao fato de que em cidades menores, o dia de feira livre é o local onde mais transita a comunidade, inclusive a população da zona rural que não é comum estar na cidade durante a semana. “O projeto contempla muito esses trabalhadores do campo que trabalham com agricultura familiar e que, apesar dos muitos afazeres, muitas vezes eles trazem seus filhos”. As várias faixas etárias são contempladas pelo projeto, desde as crianças que vêm acompanhando os pais até os idosos que, naturalmente, têm esse hábito de frequentarem a feira. Para o público infantil o “Ciência na Feira” traz elementos como estímulo, a exemplo de massas de modelar e jogos que vão despertar a imaginação das crianças. “a ciência têm essa necessidade da imaginação estar muito aflorada”. Afirma Romária.

Para essa III edição do Projeto “Ciência na Feira”, a coordenadora relata que viu a necessidade de divulgar a ação junto às escolas do município para fazer o convite e tentar atingir um público maior, principalmente de jovens que não tem o hábito de irem à feira e hoje “em tempos de Internet” preferem ficar em casa.

Nos stands têm exposições no campo da biologia, onde são apresentados: o microscópio, equipamento que não é de fácil acesso para a população; o corpo humano que chama muito a atenção e é uma curiosidade nata de saber como o nosso corpo funciona; a temática dos agrotóxicos e outras temáticas mais distantes como a extração de DNA”. Elementos da Zootecnia são também levados para dentro do projeto “Ciência na Feira” e apresentados nos stands. Romária relata que, embora não seja sua perspectiva, essa foi uma proposta apresentada pelos monitores do curso de zootecnia e abraçada pelo projeto.

A professora também fala que uma das preocupações na exposição do projeto na feira é a de não distanciar a população do projeto, porque quando se fala em “ciência” o uniforme utilizado é o jaleco branco. Porém, isso causa um distanciamento da comunidade e, para sanar tal problema, foi-se pensado na substituição do jaleco branco por avental. Dessa forma, os monitores do projeto usam a mesma vestimenta utilizada nas feiras livres, pelos feirantes.

O Projeto “Ciência na Feira” sempre conta com a participação do “Projeto Stand da Química” que está associado ao Grupo de Estudos de Química – GEQUIM, coordenado pelo professor Jeferson Rosário. Esse, segundo o coordenador, tem como objetivo divulgar e popularizar a ciência através de apresentações explorando experimentos de química de forma lúdica. Atualmente, cinco estudantes dos cursos técnicos integrados participam do “Projeto Stand da Química”: dois do Curso de Alimentos, dois de Informática e um estudante de Agropecuária. O professor Jeferson, juntamente com esses monitores (estudantes) realizam vários experimentos que atraem os espectadores.

Rodrigo Reis, estudante do Curso de Bacharelado em Zootecnia explica que a base da zootecnia é a alimentação alternativa para animais que está atrelada ao bem estar animal. Assim, ele veio apresentar uma prática do curso realizada na rotina das atividades de campo; a silagem de moringa, muito utilizada como alternativa para suprir as necessidades na nutrição animal, principalmente em períodos de seca, quando há escassez de forragem.

Isaac Mota, estudante do Curso Técnico em Informática que participa do Grupo de estudos de química (GEQUIM), fala sobre os experimentos testados em laboratório, no Campus, e alguns destes trazidos para a população ver como funciona. “Achei essa experiência muito legal porque a gente divulga nosso conhecimento, divulga a ciência através de instrumento lúdico e mostra para as pessoas como funcionam vários experimentos e mostra, também, que a ciência não é nada difícil e qualquer um pode aprender”. Ele cita o exemplo do experimento “violeta que desaparece” que deixou o público da feira bastante curioso.

O professor Jeferson Rosário explica que esse experimento “violeta que desaparece” é uma reação química chamada de reação de oxirredução. “Nessa reação, uma a substância colorida (permanganato de potássio) é reduzida (ganha elétrons) gerando uma espécie incolor quando reage com o peróxido de hidrogênio (que conhecemos com água oxigenada). O processo é rápido se ocorrer em meio ácido, por isso, utilizamos o vinagre”. Explica o professor.

Ivan Assariti, um dos espectadores que visitou os stands e interagiu em todas as exposições e experimentos, fala com entusiasmo sobre o aprendizado trazido pelo projeto e sobre as realizações do IF Baiano. “Eu aprendi muito sobre composições químicas e continuo aprendendo com os demais expositores. As coisas que o IF faz são maravilhosas porque aprendem as crianças, aprendem os jovens e aprendem os adultos também, né? E colocar isso na praça, colocar isso na feira, colocar isso onde o povo tá, é levar ciência ao povo e isso é muito bom!”


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