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Histórias de vida, produções acadêmicas e culturais marcam o IV Novembro Negro no Campus Senhor do Bonfim
Atualizado em 13 de dezembro de 2019 às 17:21 horas | Publicado em 20 de novembro de 2019 às 19:35 horas

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A abertura do IV Novembro Negro ocorreu por volta das 20h do dia 18/11, no pátio da Biblioteca do Campus Senhor do Bonfim, contando com a presença de discentes do curso de Licenciatura em Ciências da Computação, servidores do campus, além de professores do município de Senhor do Bonfim.

Na oportunidade, o professor Alaécio Santos Ribeiro, diretor-geral do Campus Senhor do Bonfim, fez uma reflexão sobre a exclusão de pessoas negras na sociedade, quando a norma é exigir boa aparência, ou quando se tem o poder aquisitivo alto, mas são rotulados como pobres por causa da cor da pele. Ele pontua que na atualidade, mesmo que se tenha uma perspectiva de abertura ao processo de conhecimento e à inserção do negro no mundo do trabalho, ainda é preciso melhorar a questão racial. Por isso, é importante a celebração do Novembro Negro. “Esse movimento é de resistência, é de luta, é de defesa por todos negros e negras que historicamente foram discriminados no Brasil”, ressalta.

A mesa de debate da noite foi intitulada “Makota Valdina”, em homenagem à Valdina de Oliveira Pinto, educadora e ativista baiana (falecida este ano), que tanto lutou contra a intolerância religiosa. Com mediação de Estela Batatinha, docente do campus, o debate foi produtivo e esclarecedor do ponto de vista histórico e cultural.

A pedagoga Cristina Viana fez um relato comovente e emancipador do ponto de vista político, mostrando um pouco de sua trajetória enquanto mulher, negra, educadora e cidadã atuante numa sociedade desigual e preconceituosa com a questão racial.

Os presentes também puderam conhecer um pouco sobre a cultura e história da Comunidade Rural Quilombola de Tijuaçu -BA, objeto de estudo da tese de doutorado da professor Carmélia Aparecida da Silva Miranda (Uneb – Campus VII).

A professora Silvana Carvalho Fonseca, doutora em Literatura e Cultura, foi a última convidada a se apresentar. Após cantar a música “Yá Yá Massemba”, que fala da escravidão do negro, explanou sobre o racismo no Brasil, a colonialidade do saber e do poder. Para embasar o discurso antirracista, ela descreve o trabalho de autores negros que desmascaram em suas obras o preconceito racial na sociedade, a exemplo de Franz Fanon em “Peles negras, máscaras brancas”.

À tarde do dia 19, houve a aula aberta ” Descolonizando o pensamento”, com participação de vários docentes do campus. Foi um momento marcante para reflexão das formas de poder que existe na sociedade e maneiras de combatê-lo, com ações afirmativas contra o preconceitos de raça e demais formas de segregação social.

Às 11h30 do dia 20, estudantes e servidores do campus reuniram-se no pátio da cantina para ouvir música e mostrar suas habilidades musicais, na Salada Cultural “No ritmo da Consciência Negra”, promovido pelo professor de música, Décio Silva, e participação da banda do IF Baiano.

Logo mais às 14h, houve o lançamento do livro “Folhas pequenas – as infâncias no candomblé”, tema da dissertação de mestrado em Ecologia Humana do servidor Robson Marques (Campus Senhor do Bonfim).

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