• Ir para o conteúdo [1]
• Ir para o menu [2]
• Ir para a busca [3]
• Ir para o rodapé [4]

O IF Baiano, Campus Bom Jesus da Lapa, realizou no dia 08 de junho de 2018 a Mostra Cultural: Mosaico Cultural Velho Chico. O evento proporcionou um mergulho cultural através de apresentações, oficinas e exposições ligadas à arte e à cultura do Território Velho Chico. Através da diversidade sociocultural do território, a Mostra buscou a interação entre a comunidade escolar e a comunidade externa, promovendo a troca de experiência entre servidores e estudantes.

Ao todo, foram ofertadas 13 oficinas: Identidade: Existo porque resisto; Conhecendo o Samba de Roda, Turbante-se e Entrelace Africanidades; Jiu Jitsu e Taekwondo; Fotografia Básica; E aí? Vamos fuxicar?; Inglês com Música; Narrativas em Libras; Cordel; Sinestesia do Comer; IF Digital; Forró; Iniciação ao Teatro. A mostra contou ainda com apresentações teatrais (Teatro Sertão em Cores e Ministério de Teatro Evangelizart), danças (participação do grupo IF Dance), músicas, recital poético e participação do Grupo de capoeira Ginga Bahia. O musical ficou ainda mais rico com a participação do cantor e compositor Paulo Araújo, representante da cultura musical da Bacia do Velho Chico.

Para o professor Érico França “A Mostra Cultural Velho Chico constituiu-se numa miscelânea de cores, de texturas, de aromas, de sabores, de sons, de prazeres, de resistências, de representações, de ressignificações. O arcabouço sensorial dos partícipes de tão grandioso evento (com certeza) foi acarinhado.

Segundo a Pedagoga Janine Couto, a oficina ministrada por ela e pela professora Haudrey Germiniani possibilitou “trazer para dentro do IF Lapa diálogos sobre como a mulher, em especial a mulher negra, tem resistido cotidianamente ao machismo e ao racismo”.

O Diretor Acadêmico, Helder Sampaio, considerou a mostra um momento importante para o resgate e fortalecimento da cultura do território Velho Chico. Para ele, o evento já faz parte do calendário do Campus, pois reconhece como uma prática exitosa, a associação de manifestações culturais ao processo de aprendizagem.

O Coordenador de Extensão, Junio Batista, destacou o momento como um importante espaço de difusão cultural, uma vez que congregou artistas, grupos, artesãos, diversos profissionais que trabalham com a arte no território. Para ele, “ ações como essa colaboram com a projeção da imagem institucional perante a comunidade do território velho Chico e dão sentido às nossas ações cotidianas, uma vez que fortalece o tripé, ensino, pesquisa e extensão”. A Mostra, atenta às necessidades de se pensar a inclusão em nosso território, em especial, no Campus Bom Jesus da Lapa, trouxe em sua programação a oficina narrativas em libras.

Para Luciana Teixeira, Tradutora e Interprete de Libras, a oficina, criada para o público surdo, proporcionou conhecimentos acerca da cultura surda, das diversas narrativas criadas em libras, da possibilidade que o sujeito surdo tem de desenvolver e de se inserir nos diversos espaços que compõem a sociedade e de que ele é um sujeito de direito assim com os demais são. A oficina fortaleceu a participação e inclusão da comunidade surda.

Para a comissão organizadora do evento, a mobilização da comunidade acadêmica e seu entorno coloriram a mostra com a cara e o jeito de ser do povo nordestino, ribeirinho e quilombola: melodia, resistência, alegria, emoção e sonho caracterizaram o evento.

A seguir, são apresentadas algumas fotos que representam um pouco da dinâmica do evento.

Fonte: Comissão Organizadora do Evento: Valdinéia Antunes, Junio Batista, Grace Itana, Carla Cristina, Moisés Mendes, Caroline Cunha e Jorge Abdon.

.