O Programa Nacional Mulheres Mil – Educação, Cidadania e Desenvolvimento Sustentável é uma diretriz pública de inclusão educacional, social e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade originado de uma parceria bem sucedida entre o Brasil e o Canadá, iniciada em 2007. As ações foram desenvolvidas nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia de 13 estados do Norte e Nordeste contemplando um alunado não-tradicional composto por mulheres acima de 18 anos até mais de 60 anos, em um quadro de exclusão social, educacional e econômica. As atividades foram voltadas para a construção de metodologias, ferramentas, técnicas e currículos que promovessem o acesso e à permanência na instituição, assim como, a formação cidadã e a inserção no mundo do trabalho.
O trabalho desenvolvido foi fruto de um amplo processo de cooperação entre os Institutos Federais e a Associação das Faculdades Comunitárias Canadenses (ACCC). Tal sistema de cooperação foi implementado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC/MEC) e no Canadá, desenvolvido pela Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA/ACDI) e a ACCC.
Por conta da importância e abrangência desta parceria, o Governo Brasileiro ampliou o projeto transformando-o em Programa Nacional inserindo-o no conjunto de prioridades das políticas públicas e passando a integrar o Plano Brasil sem Miséria, tendo sido instituído pela Portaria N° 1.015, de 21 de julho de 2011.
As ações estão estruturadas em três eixos: educação, cidadania e desenvolvimento sustentável, possibilitando a inclusão social por meio da oferta de formação profissional para a autonomia e criatividade, como alternativas para a inserção no mundo do trabalho e a sustentabilidade comunitária.
O referido Programa está em consonância com as diretrizes do Brasil no que tange a ampliação da educação e a diminuição da desigualdade social, e também contribuiu para o alcance das Metas do Milênio, promulgada pela ONU em 2000 e aprovada por 191 países. Entre as metas estabelecidas está à erradicação da extrema pobreza e da fome, promoção da igualdade entre os sexos, autonomia das mulheres e garantia da sustentabilidade ambiental.
No campus Uruçuca, o projeto visa capacitar mulheres residentes na região, de acordo com as demandas locais. Para tanto, foi aberto processo seletivo para os cursos de Camareira e Processamento de alimentos, que contou com avaliação escrita, resposta a questionário sócio-econômico e verificação, através de entrevista, da disponibilidade e interesse em participar do projeto.
Após essa etapa preliminar, foram selecionadas cem alunas que assistirão às aulas no campus em suas localidades. A aula inaugural dos cursos será realizada dia 30 de novembro, a partir das 09:00, no auditório da instituição, “Gregório Bondar”.
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