Campus Uruçuca convida servidores, alunos e comunidade para a aula inaugural do programa Mulheres Mil
28/05/2013, 20:41,
Na próxima terça-feira (04/06), acontece a aula inaugural do programa Mulheres Mil. Voltado para mulheres acima de 18 anos, com faixa de escolaridade equivalente ao fundamental I, completo ou incompleto e/ou que não tiveram acesso à escola ou ao mercado de trabalho, ou seja, mulheres em situação de vulnerabilidade social, segundo a coordenadora Italanei Fernandes. A intenção é colocá-las no mercado de trabalho e também melhorar a autoestima das mesmas.
Os cursos de qualificação têm carga horária de 160 a 220 horas, oriundos do cardápio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), em consonância com o perfil do público alvo e da instituição.
No Campus Uruçuca será oferecido o curso de Horticultora Orgânica, para mulheres da zona urbana e rural, sendo que a turma da zona rural terá aulas em tempo integral – manhã e tarde – para facilitar seu deslocamento. Elas ainda receberão bolsa no valor de R$100,00, repassado a cada três meses.
Sobre o Programa
O Mulheres Mil está inserido no conjunto de prioridades das políticas públicas do Governo do Brasil, especialmente nos eixos promoção da equidade, igualdade entre sexos, combate à violência contra mulher e acesso à educação. O programa também contribuiu para o alcance das Metas do Milênio, promulgada pela ONU em 2000 e aprovada por 191 países. Entre as metas estabelecidas estão a erradicação da extrema pobreza e da fome, promoção da igualdade entre os sexos e autonomia das mulheres e garantia da sustentabilidade ambiental.
Integrado a essas prioridades, o Mulheres Mil tem como objetivo promover até 2010 a formação profissional e tecnológica de cerca de mil mulheres desfavorecidas das regiões Nordeste e Norte. A meta é garantir o acesso à educação profissional e à elevação da escolaridade, de acordo com as necessidades educacionais de cada comunidade e a vocação econômica das regiões.
Estruturado em três eixos – educação, cidadania e desenvolvimento sustentável – o programa possibilitará a inclusão social, por meio da oferta de formação focada na autonomia e na criação de alternativas para a inserção no mundo do trabalho, para que essas mulheres consigam melhorar a qualidade de suas vidas e das de suas comunidades.
Executado em sistema de cooperação entre os governos brasileiro e canadense, no Brasil, é implementado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), Assessoria Internacional do Gabinete do Ministro (AI/GM), Agência Brasileira de Cooperação (ABC), os Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Cefets), Escola Técnica Federal, Rede Norte Nordeste de Educação Tecnológica (Redenet) e o Conselho de Dirigentes dos Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Concefet). O governo canadense é representado pela Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA/ACDI) e a Associação do Colleges Comunitário do Canadá (ACCC) e Colleges parceiros.
A Setec tem como meta expandir o programa para outras regiões do País, visando transformá-lo em uma política pública a ser implementada em todos os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifets) do país, ampliando a oferta para as mulheres desfavorecidas do Brasil.
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